13 de fevereiro de 2006

A morta

Fotografei do alto a menina que dormia sob a luz fluorescente. Vi seu sorriso puro quase branco. Vi seus olhos cerrados como os de quem sonha. O que será que ela sonha agora? Os curiosos observavam atentos os meus movimentos. E a ausência dos dela também... Havia indignação e tristeza nos olhares deles. Havia perda naquela casa. Havia dor e lágrimas também... No dia anterior, um anjo subira aos céus num grave acidente: “Bem antes do tempo...”, pensavam lacrimosos os que ficaram; “Levou tanto tempo!” Exclamavam felizes os que a receberam.

Um comentário:

do ás ao rei disse...

Apenas... lindo!

abçs