saí, é verdade.
a correr pela sala, cruzando o corredor,
até me debruçar no parapeito da janela.
olhos brilhantes de expectativa
e o coração a pular pela boca.
mas foi para ver a banda que passou a tocar,
como na infância.
e ouvir os coturnos pisando firme sobre o solo.
ver bandeiras sendo levadas com orgulho e punhos fortes...
não é que eu goste,
mas a banda desperta a menina que nunca deixei morrer.
nem por carência afetiva,
nem de inanição.
você sabe.
criança não pensa nem racionaliza como nós.
age pelo instinto.
acende os olhos,
corre e enrubesce as bochechas
com o coração aos saltos.
a correr pela sala, cruzando o corredor,
até me debruçar no parapeito da janela.
olhos brilhantes de expectativa
e o coração a pular pela boca.
mas foi para ver a banda que passou a tocar,
como na infância.
e ouvir os coturnos pisando firme sobre o solo.
ver bandeiras sendo levadas com orgulho e punhos fortes...
não é que eu goste,
mas a banda desperta a menina que nunca deixei morrer.
nem por carência afetiva,
nem de inanição.
você sabe.
criança não pensa nem racionaliza como nós.
age pelo instinto.
acende os olhos,
corre e enrubesce as bochechas
com o coração aos saltos.
3 comentários:
Bela Moura,
muito delicado e bonito seu Blog. Bonito como você e seu sorriso. Por conta disso, botei um link para ele lá no nosso blog do Santinha.
beijos
Ótimo! O texto faz lembrar de mim mesma quando ainda era outra.
Quando eu saí correndo pela sala quebrei o abajur de louça...
De saltos a gente quer é que o coração ariisque. Sempre. Abs.
Postar um comentário