Deixo a janela aberta enquanto corre a noite com seu vento frio. Livre como o meu pensamento que não tem limites. Livre como a vontade que tenho de ganhar o mundo.
Meu coração carrega o mundo dentro de si. No imo da alma sou como lava inquieta movendo-se em brasa viva. Tenho ganas de viver. E sou afoita feito animal selvagem.
Acordo com os amanheceres. Choro com pores-do-sol. Mudo com o ciclo da lua. Ouço os silvos da mata
e, à noite, quando todos dormem eu ainda vivo: Corro bicho.
Tiro do peito meus silêncios. Disponho-os sobre o papel. Exponho-me à liberdade de ser eu mesma, sem medo de me perder...
Para quem me conhece, encanto e atraio feito mata virgem. Para quem nunca me enxergou mais que simples mulher, sou noite: Silenciosa e fria, apenas distancio
14 de julho de 2005
Noite
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