8 de março de 2008

Mal-me-quer


Aos poucos, fui me abrindo para ti, como uma flor que se deixa mostrar
soltando pétala por pétala até se expor por completo ao sol.
Desnuda, vi teus olhos se desviarem para outros olhos
e as mãos afagarem outros que não os meus cabelos...
Ah, tolo! Tu nunca saberás quem eu sou
até que a noite tenha se interposto entre nós
e ocultado as cores dos meus dias e silenciado a doçura da minha voz
e levado para longe a melodia do meu sorriso...
Como aqueles que só sabem dar valor ao que perdem,
tu só saberás de mim depois que eu tiver anoitecido em botão
e me guardado em pétalas
mais uma vez.



2 comentários:

Lu disse...

Sempre passo por aqui e nunca deixo um comentário se quer..
Mas agora estou deixando, e aproveito para dizer que eu e a primeira mãe adoramos suas poesias segunda mãe.
Você é sensacional!
Beijos

Anônimo disse...

ah, linda...

eu é que me sinto lisonjeada por saber que vocês visitam esta página com frequência.

para mim é uma honra receber visitas tão importante!

Namastê!!!