“É fácil falar do extraordinário, mas admirar aquilo que é ordinário... O copo d’água, a vida familiar, a cozinha arrumada, o almoço sendo preparado, a campainha da porta, a vida. Isso que nos é dado a todos, aí mora a graça, aí mora a metafísica, aí mora a poesia. Disso eu não abro mão de jeito nenhum.”
Adélia Prado.
5 comentários:
...E eu nem precisei ler Adélia Prado antes para saber onde mora a poesia! Vc já tinha me dito, lembra?
Eu, que sou meio esquisita, não lembro o que comi ontem, mas lembro cada palavra que recebi nas muitas vezes em que você me presenteou com elas.
Seus sons - estes que você imortaliza em traços e imagens ou mesmo aqueles que aparentam ser fugazes pela leveza da palavra pronunciada, que o vento teima em levar - são muito importantes para mim, minha amadinha.
Aprendi com você onde mora a poesia, e hoje a vejo em sua própria casa, que é a minha casa, a casa das borboletas, dos transeuntes, das nuvens, das mãos calejadas e de tantas outras coisas e pessoas...
Obrigada por me ensinar a enxergar
(sso também é milagre de curar cegos! Ele disse que faríamos o que ele fez e muito mais. Você é a prova!)
Bjs...
ah, Emmy,
vc também me ensinou muitas coisas me ouvindo. dentre elas, a responsabilidade que devemos ter para com os corações que nós conquistamos e a coerência que deve existir entre os nossos atos e as palavras que soltamos ao vento, como borboletas.
Te amo sempre! onde quer que vc esteja...
Estou surpreso por não ter conhecido este blog tão rico antes. Parabéns pela sensibilidade demonstrada. Abraço!
obrigada pela visita, Sérgio!
confesso que também fiquei surpresa com o seu "Sabores Aéreos". acho um charme homens que "mandam ver" na culinária, arte que, infelizmente, não domino.
e por falar em sabores, sinta-se sempre à vontade para alimentar a alma com a nossa poesia.
você é nosso convidado!
um abraço.
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