18 de maio de 2007

Fotografando da alma humana

(desenho sobre foto de Yvette Moura)
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Pelos estudos que faço, pelos sonhos que teço
Pelos bosques que há em mim e os desassossegos
Por tudo que meus olhos conseguem fotografar
O que vejo já está impresso na natureza humana.


O amor, ah, o amor...


Pode ser cor-de-rosa, apaixonado, ingênuo
Pode ser pobre, mau, envolto em manchas de fel e dor
Pode ser uma ausência apenas, uma fotografia, uma saudade intensa...


Mas o que nos leva a ele é sempre uma tola esperança
- verde e tênue como o singular inseto -
De sermos amados e compreendidos
Aceitos pelo que somos e ternamente escolhidos...


Mas o amor, ah, o amor...


Por mais desprendido que possa parecer
Nesse mundo de entendimentos tão limitados
Será ainda um sentimento disfarçado
De um egoísta desejo de possse sobre o ser amado.

2 comentários:

Anônimo disse...

te mandei e-mail sobre o desamores.
bj

Marli Santos disse...

Lendo Encontro Marcado senti-me na obrigação de esclarecer que se mando poucos recadinhos é porque, como sabes, me enrolo que é uma beleza nos caminhos e descaminhos do meu PC. Ás vezes tento, mas não consigo te dizer o quanto teus escritos me fazem bem e chegam na hora certa, com a plavra exata para tornar o meu dia repleto de encantamento.
Como também sabes, minhas filhotas tbm buscam tuas plavras, para nelas saciar a alma.
Bjokassss