Foram-se as margaridas, o frescor da manhã
Os rouxinóis que cantavam à minha janela
O farfalhar suave da folhagem
As noites prolongadas...
Ficamos eu e o mensageiro da casa
Cantando pelos cômodos vazios nossa canção da saudade.
Ficou o sol escaldante do início de uma tarde molenga
De um verão que chegou adiantado
- seu olho morno a espreitar da janela a minha dor sem lágrimas.
Ficaram meus segredos, meus versos dispersos feito fantasmas
Povoando a ausência de outros sorrisos
E da alegria das nossas conversas vespertinas.
Ficou a minha vontade de que a vida corra solta pelas nossas veias
Que nos embriague com o sabor da liberdade
E que voltem logo, os meus amores.
Tão logo tenham aproveitado bem os dias que nos demos
A percorrer alegremente os paralelepípedos da velha cidade.
Tão logo sintam saudade ao cair da noite
Exaustos e felizes, ainda assim
E apressem o passo a caminho da casa
Para que continuemos a construir juntas
A arte de ser feliz.
Os rouxinóis que cantavam à minha janela
O farfalhar suave da folhagem
As noites prolongadas...
Ficamos eu e o mensageiro da casa
Cantando pelos cômodos vazios nossa canção da saudade.
Ficou o sol escaldante do início de uma tarde molenga
De um verão que chegou adiantado
- seu olho morno a espreitar da janela a minha dor sem lágrimas.
Ficaram meus segredos, meus versos dispersos feito fantasmas
Povoando a ausência de outros sorrisos
E da alegria das nossas conversas vespertinas.
Ficou a minha vontade de que a vida corra solta pelas nossas veias
Que nos embriague com o sabor da liberdade
E que voltem logo, os meus amores.
Tão logo tenham aproveitado bem os dias que nos demos
A percorrer alegremente os paralelepípedos da velha cidade.
Tão logo sintam saudade ao cair da noite
Exaustos e felizes, ainda assim
E apressem o passo a caminho da casa
Para que continuemos a construir juntas
A arte de ser feliz.
@para os meus amores, Jade e Maya.
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