enquanto fechavas portas e janelas
eu, ao contrário, abria;
qualquer espaço que permitisse a vida
que deixasse entrar a luz
me libertaria a dali.
enquanto fechavas portas e janelas
eu, ao contrário, sonhava;
no verde-musgo do muro
eu, ao contrário, abria;
qualquer espaço que permitisse a vida
que deixasse entrar a luz
me libertaria a dali.
enquanto fechavas portas e janelas
eu, ao contrário, sonhava;
no verde-musgo do muro
entre ranhuras e fissuras
desenharia um portal.
enquanto fechavas portas e janelas
eu, ao contrário, sorria;
escalando paredes imensas
entre gemidos e murmúrios
sobreviveria a ti.
enquanto fechavas portas e janelas
eu, ao contrário, saia;
sem sequer olhar para trás
mantendo a marcha apressada
definitivamente, partiria.
desenharia um portal.
enquanto fechavas portas e janelas
eu, ao contrário, sorria;
escalando paredes imensas
entre gemidos e murmúrios
sobreviveria a ti.
enquanto fechavas portas e janelas
eu, ao contrário, saia;
sem sequer olhar para trás
mantendo a marcha apressada
definitivamente, partiria.
Um comentário:
Cada que entro en tu espacio me llevo una grata sorpresa. saludos Maria Moura.
Postar um comentário