12 de dezembro de 2005

O outro eu


Mal dormi e já eram cinco. O céu desperto no azul de pássaros cantando mais um dia. Um cheiro de menina dormindo pela casa (à espreita). Uma saudade louca da minha metade amputada, como um murro na boca do estômago. Entrando pela janela com a frieza da chuva que caiu de madrugada. Sobrexistindo a tudo. E a mais nada... Foi assim minha última noite insone. E assim iniciei essa manhã que canta e dói ainda muito. E assim me despedi e me despi de mais um dia. Tremendo de frio e de saudade de um eu mais seguro de si mesmo. Um eu mais racional e menos imediatista. Um eu menos contaminado pela convivência do mundo. Um eu menos impregnado das impressões deixadas pelo outro... O outro eu.

4 comentários:

Anônimo disse...

lindo, lindo como seu sorriso das Neves... lindo como seu olhar, lindo por que ilumina, por que irradia. lindo, por que é lindo e vindo de você não poderia deixar de se-lo.......

joaõ dionisio

Yvette Maria Moura. disse...

João,
lindo é esse carinho que você me traz assim de repente. como um presente de amigo secreto. uma lembrancinha de Natal. um pequeno regalo...
lindo como o beijo que eu deixo aqui exposto, público...
... só pra você.

Gade Herrera disse...

regreso a tu blog después de tanto tiempo.

Ya no sé que decir, siento que siempre te digo lo mismo, pero no mimporta.

Me agradan mucho tus fotos.

Muchos Saludos y beijios.

aocgutn

Carlos Nealdo disse...

O que está escrito no papel ainda é o que canto...