31 de outubro de 2005

Aquarela

aos poucos foram esmaecendo as cores que usei para pintar o teu retrato. aos poucos a luz foi clareando as sombras que me impediam de ver o que era real e o que era não. discerraram-se as cortinas do teatro que armaste por pura diversão. havia o palco vazio, desnudo de artifícios e jogos de luz. fim de cena. sobrou apenas aquele azul que antecede a noite - única cor que restou do arco-iris que pintei no lugar do teu sorriso.

4 comentários:

do ás ao rei disse...

Lembrei-me de mim mesmo... do tempo em que ainda tinha um amor. Quero voltar a ter essa inspiração.

Abraços

Gade Herrera disse...

No pinte sonrrisas... hágalas...

Beijios Maria.

do ás ao rei disse...

Oi... eu sou, ou era frequentador do Garrafus, mas continuo amigo do pessoal da Ateliê e de Samarone Lima, só não posso ir mais lá... questões do coração! Quanto aos nossos blogs, acho eles bastante parecidos, temos dor e temos alegria... somos gente! Bjo grande e aparece sempre...

Anônimo disse...

Se algo foi feito em preto e branco perde a essencia ao ser pintado