
aos poucos foram esmaecendo as cores que usei para pintar o teu retrato. aos poucos a luz foi clareando as sombras que me impediam de ver o que era real e o que era não. discerraram-se as cortinas do teatro que armaste por pura diversão. havia o palco vazio, desnudo de artifícios e jogos de luz. fim de cena. sobrou apenas aquele azul que antecede a noite - única cor que restou do arco-iris que pintei no lugar do teu sorriso.
4 comentários:
Lembrei-me de mim mesmo... do tempo em que ainda tinha um amor. Quero voltar a ter essa inspiração.
Abraços
No pinte sonrrisas... hágalas...
Beijios Maria.
Oi... eu sou, ou era frequentador do Garrafus, mas continuo amigo do pessoal da Ateliê e de Samarone Lima, só não posso ir mais lá... questões do coração! Quanto aos nossos blogs, acho eles bastante parecidos, temos dor e temos alegria... somos gente! Bjo grande e aparece sempre...
Se algo foi feito em preto e branco perde a essencia ao ser pintado
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